
Carinhoso, curioso e apaixonado por fazendinha, trator e os dias na roça do avô. Esse é o Davi Andrade Resende, um menino de apenas 3 anos que enfrenta, com coragem e um sorriso no rosto, um dos maiores desafios de sua vida: a luta contra a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença genética rara, degenerativa e progressiva que afeta os músculos.
O diagnóstico chegou em julho de 2024, após a mãe de Davi, Júlia Andrade, perceber alterações na coordenação motora do filho. “Antes do diagnóstico, eu já vinha notando algumas alterações na coordenação motora dele. Daí levamos ele à pediatra, que encontrou exames alterados. Ela desconfiou de alguma alteração neurológica e nos encaminhou para o neurologista”, conta Júlia.
Desde então, a jornada da família tem sido de fé, superação e busca incansável por um tratamento. Após consultas em São João del-Rei e encaminhamentos para o Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os exames genéticos confirmaram: Davi tem Distrofia Muscular de Duchenne.
A esperança tem um preço alto: R$ 17 milhões
Diante do diagnóstico, os médicos da Unifesp indicaram um medicamento importado dos Estados Unidos, considerado um dos mais promissores no tratamento da DMD. Trata-se de uma injeção que, embora não represente a cura, pode mudar radicalmente o curso da doença, preservando a musculatura e garantindo mais qualidade de vida às crianças que recebem a medicação.
“Ela tem apresentado melhoras significativas nas crianças que já tomaram. Não é a cura, infelizmente, mas traz resultados muito promissores”, explica Júlia.
O problema? A injeção custa R$ 17 milhões.
Urgência: o tempo é inimigo da DMD
A aplicação da medicação precisa acontecer o quanto antes. Quanto mais cedo for administrada, maior a chance de frear a progressão da doença. “Cada dia que passa, ele perde um pouco de força, porque os músculos dele não se regeneram. A injeção precisa ser dada nessa faixa etária — entre quatro anos e sete anos e 11 meses — mas quanto antes, melhor”, alerta a mãe.
Diante da demora no processo judicial que tenta obrigar a União a custear o tratamento, a família decidiu agir: lançou uma campanha beneficente para arrecadar o valor necessário. Com doações vindas de todas as partes do Brasil, a esperança de ver o menino correndo e brincando como qualquer criança segue viva.
Até agora, apenas R$ 81 mil foram arrecadados
Apesar do esforço e da mobilização, o valor arrecadado até agora ainda está muito distante da meta. “O que a gente conseguir arrecadar de fundos, vamos informar no processo. Pensando na possibilidade de conseguir uma ação judicial complementar. A gente entra com o que tiver de valor e a União arca com a diferença”, explica Júlia.
Atualização importante: A Justiça negou o pedido da família para custear o tratamento do Davi
A família do Davi entrou com uma ação judicial na tentativa de garantir o acesso ao tratamento que ele tanto precisa. Infelizmente, no dia 16/04, receberam a notícia de que o juiz negou o pedido em primeira instância. Apesar disso, eles não vão desistir: já estão se preparando para recorrer da decisão, pois acreditam no direito do Davi de ter uma chance real de melhorar sua qualidade de vida.
Em agosto, Davi completará 4 anos, idade mínima para dar início ao tratamento. Isso torna o tempo nosso maior desafio: é essencial que, até lá, todos os recursos estejam disponíveis para que ele possa começar o quanto antes. Por isso, é muito importante que a campanha continue firme — cada contribuição, cada compartilhamento, cada gesto de apoio faz toda a diferença na história do Davi.
Você pode fazer parte dessa história
Cada contribuição, por menor que pareça, é um passo rumo à esperança. Davi precisa de todos nós.
Doe qualquer valor por Pix ou depósito bancário:
📱 Pix
CPF: 188.924.276-44
Nome: Davi Andrade Resende
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Banco: Sicoob (756)
Agência/Cooperativa: 3173
Conta corrente: 59.986-7
CPF: 188.924.276-44
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Vamos juntos dar ao Davi a chance de um futuro com mais movimento, autonomia e alegria.
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Fernanda de Carvalho é Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Mestre em Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também estudou na Technische Universität München, Alemanha, onde cursou disciplinas do Mestrado em Manejo de Recursos Sustentáveis com ênfase em Silvicultura e Manejo de Vida Selvagem. Dedicou parte da sua carreira a projetos de Educação Ambiental e pesquisas relacionadas à Celulose e Papel. Trabalhou com Restauração Florestal e Formação Ambiental na Suzano S/A e como Consultora de Comunicação da Ocyan S/A. É conhecida no setor florestal pelos artigos publicados nos blogs Mata Nativa e Manda lá Ciência.